[RESENHA] O Duque e Eu, de Julia Quinn (Os Bridgertons #1)

Hey cupcakes! Hoje é dia de uma resenha de um livro que foi indicação da Alê e da Tami, que acertaram sem titubear na dica de leitura. Tanto que já comprei o restante da série inteirinha e estou intercalando com as leituras, porque é demais, sério! Agora vamos ao que interessa, né?

Classificação:

Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que acorteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

RESENHA

Devido a indicação das amigas literárias e o estardalhaço que eu vi em resenhas SÓ falando coisa boa, eu me rendi aos encantos dos Bridgertons em uma promoção, em que o livro estava por menos de quinze reais. Então eu pensei: por que não?

Homens são como ovelhas. Aonde um vai, logo os outros vão atrás.
p. 96

Estamos ambientados na Londres de 1800, com direito a bailes, mulheres com vestidões compridos, Lordes, Ladies, duques, viscondes, condes cavalheiros... Um real ambiente de época que imaginamos quando nos dizem essas palavras. E conhecemos Simon Hastings, um rapaz irresistível que ficou seis anos longe da capital inglesa e volta agora, já com o título deixado pelo seu pai, de duque de Hastings. Para ajudar, o moço está solteiro, rico e um verdadeiro charme para desespero dos hormônios das moças da sociedade. E ele voltou. Mas seria realmente um bom partido, principalmente porque ele jurou que jamais iria se casar por um segredo que deveria guardar?

-Porque posso garantir que aqueles homens nunca julgaram conveniente me procurar antes.
- Se eles são cegos - disse Simon, baixinho - por que se importa com o que acham?
p. 99

Enquanto ele luta contra as propostas das moças de Londres, temos Daphne Bridgerton, a mais velha das meninas Bridgertons, e, a próxima na fila dos casamentos. A moça se vê atualmente num dilema: ou seus pretendentes não fazem nada seu tipo ou a veem simplesmente como uma amiga e nada mais. Até que ela acaba esbarrando com Simon e ambos tem uma ideia aparentemente brilhante: enquanto ele finge que a corteja, vão ter vantagens para os dois lados - os homens verão Daphne como uma mulher e não só uma amiga (afinal é um duque que está a fim dela, né?) e despista as jovens solteiras e mães casamenteiras de Simon. Conseguirão eles ir com essa farsa até o final? Ou será que acabarão com outros planos? E o segredo de Simon poderia atrapalhar tudo entre os dois?

Muitas mulheres já foram arruinadas por um único beijo.
p. 140

Acho incrível a forma como a Julia Quinn apresenta personagens imperfeitos, que tem seus medos, suas aflições e limitações, são humanos e, como o amor, faz-nos apaixonar pelas pequenas imperfeições que torna na verdade tudo perfeito.  O passado de cada personagem diz muito sobre o que ele e tornou hoje; Simon, por exemplo, e seu segredo, tem tudo a ver com o seu pai e o fato dele ser o duque de Hastings. Daphne é uma personagem teimosa e marcante, mas ainda sim, muito divertida. Em alguns momentos essa parte marcante pode cegar a te fazer falar "MAS DAPHNEEEEE..." e mesmo assim não foi algo tão irritante que não me fizesse amar a personagem.  Os outros irmãos vão aparecendo aos poucos, onde temos algumas dicas que o próximo será Anthony. As outras irmãs aparecem muito pouco, mas é que o foco é outro, né? A mãe também é uma personagem muito divertida e teve uma cena que eu achei muito engraçada, muito única em seu jeitinho e luta muito pelos filhos (pré casamento). Já deu pra perceber que amei o livro, né? E a quantidade de post-it pode muito bem evidenciar isso também.

É importante falar sim da edição, que tem páginas amarelas, diagramação impecável e simples e apesar de capítulos terminarem e começarem na mesma página, a leitura é tão gostosa que isso nem se torna realmente um ponto que posso considerar como negativo.

Dizer que os homens podem ser teimosos como mulas seria um insulto às mulas.
p. 222

O tipo de livro que tem uma leitura ágil, mesmo se passando em mil oitocentos e vai bolinha, narrado em terceira pessoa para podermos ter uma boa visão do que está acontecendo, O Duque e Eu é ótimo para ressacas literárias, tem algumas cenas hots e garanto que vai te proporcionar altas risadas!  E você? Já leu? Conhece? Tem curiosidade?