Sinopse: Um clichê do começo ao fim - é assim que a vida de Big Joe poderia ser descrita. Roteirizada com detalhes previsíveis e levando como desfecho um belo casamento, todos os olhares estavam em si. Contudo, nenhum dos convidados parecia atentar-se que aquela chuva de arroz também caía sobre os coadjuvantes e que eles eram protagonistas do seu próprio núcleo secundário.
RESENHA
Sabe aqueles contos que estão disponíveis na faixa na Amazon de vez em quando e você compra mas não sabe se vai ser bom e acaba se surpreendendo? Esse foi o conto.
Enquanto o grupo ensaiava para as competições, ela estudava nas arquibancadas vazias, tendo os gritos e ensaios como trilha sonora de sua adolescência.
Big Joe deveria ser o protagonista dessa história. Ele é o rapaz típico do campo. incrivelmente fofo e maravilhoso e vai se casar com uma mulher bem sucedida e mais maravilhosa ainda. O conto se passa em torno do casamento mas não exatamente o casamento. Porque aqui, quem são os protagonistas, são as pessoas que estão ao redor e por trás desse casamento. E é isso que torna interessante. Porque o irmão da noiva, aquele amigo de infância, pessoas que sempre estiveram ao redor, tem sim suas próprias histórias influenciadas pela deles. Isso deveria ser bom, né?
- Como pode gostar se é sempre a mesma história?
- Justamente por isso, porque é previsível, você já sabe não somente o fim como todo o resto...
Na verdade, Chuva de Arroz foi uma grata surpresa tanto pela escrita da Natália quanto por quantos segredos podem ser escondidos por véu, grinalda, tule e um buquê. A escrita é atual e ao mesmo tempo lida com coisas do passado, sem tratar o flashback como algo confuso. Em certa altura de um certo capítulo achei um pouco confusa a forma com que vários personagens ficaram em cena e você não sabia mais quem estava se pronunciando, então tive que ler algumas vezes. Mas fora isso, a leitura é muito boa e nostálgica. Ela usa palavras-chave que desencadeiam emoções, cria personagens carismáticos que fazem você se identificar e apaixonar e torcer por eles. Isso foi adorável demais! É um pouco clichê mas foge dele, exatamente por se tratar dos coadjuvantes e não muito os personagens principais... Curioso, não?
Pelo jeito, sua presença naquela cidade atraía todos os velhos fantasmas do passado.
Então, por fim, Chuva de Arroz é pra se ler numa sentada, poucas páginas, uma escrita muito fluida e personagens cativantes que fazem com que você queira que tenha mais história quando chega ao último capítulo. Aliás, autora, não acha que esse final merece uma continuação? #fikdik
2 Comentários
Quanto amorzinho, né?
ResponderExcluirA própria capa e premissa já diz que é o tipo que aquece o coração!
Quero ler em breve, Pam! Assim que essa má fase passar de mim!
Beijos
Simmmmmm Alê <3
Excluirmas juro que esperava um final diferente.... rsrs mas quero sua opinião, alê linda <3
que a má fase passe pra nós <3
beijocas <3